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Gamers brasileiros preferem celulares a consoles

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O que é melhor? Opção A: passar a tarde toda jogando em uma tela de 40 polegadas, com um controle confortável e ergonômico nas suas mãos, enquanto sua cabeça e pescoço ficam em uma posição relativamente agradável. Ou você prefere a opção B: jogar a tarde inteira em uma tela de 6,5 polegadas ou menos, com um dispositivo não tão ergonômico para controle do game enquanto seu pescoço e cabeça ficam em uma posição que certamente trará algum incômodo no futuro?

Claro, a resposta lógica parece ser a opção A, no entanto, o que a Intel descobriu é que os jogadores utilizam muito mais os smartphones do que os consoles. Mais especificamente, 82% dos jogadores utilizam os dispositivos móveis para jogar enquanto apenas 44% utilizam algum tipo de console.

A pesquisa da Intel também mostrou que gamers brasileiros estão gostando da ideia de utilizar computadores potentes. Em 2017, o mercado de PCs de alta performance cresceu 40% enquanto a utilização de notebooks para jogos reduziu de 71% para 60%.

De uma maneira geral, computadores são máquinas versáteis e por isso são escolhidos por vários usuários. O jogador pode utilizar mouse e teclado para FPS e MOBAs sem perder a possibilidade de usar um controle ou até mesmo um volante para jogos de corrida. Também é possível jogar diretamente no navegador aqueles típicos games arcade e até mesmo fazer apostas em sites especializados, tudo pelo mesmo dispositivo. Aliás, existem sites que inclusive oferecem bônus sem depósito para jogar online diretamente do computador ou, se preferir, pode utilizar também o smartphone, assim como a maioria que foi entrevistada pela Intel.

Porque os smartphones dominam o mercado de games?

Os motivos pela alta utilização do smartphone não foram esclarecidos na pesquisa, mas, podemos especular que um dos motivos é a disponibilidade e a facilidade de utilizar os celulares para jogos. Você pode jogar no smartphone enquanto está no ônibus, no horário de almoço do trabalho, enfim, em praticamente qualquer ambiente. Ao passo que, para utilizar um console você precisa necessariamente estar em casa ou contar com um Nintendo Switch, PSP ou outro console portátil, algo raro no nosso país.

Outro motivo pode estar relacionado com os custos associados, afinal de contas, todos nós precisamos e temos um smartphone, logo, jogar no mesmo não exige a aquisição de um novo dispositivo. No entanto, nem todos possuem um console em casa, já que isso representa um investimento inicial significativo. Por fim, é importante lembrar que jogos para smartphones podem ser encontrados de maneira gratuita ou com preços relativamente baixos. Já os jogos de console costumam representar custos adicionais consideráveis.

O Interesse da Intel no mercado gamer

É essencial que a Intel tenha um profundo conhecimento do nosso mercado tecnológico, pois a empresa vende tecnologia nos seus chips e processadores. Mas isso não é tudo, atualmente o Brasil é o 3º maior mercado de videogames do mundo em número de jogadores, mas não figura entre os 10 países com maior atividade econômica no setor. Ou seja, existe muito espaço para crescimento e, como a AMD está em alta, é importante que a Intel defina maneiras de garantir que ela continue dominando este mercado.

O diretor de marketing da Intel mostrou que outras informações foram obtidas na pesquisa. Por exemplo, a Intel sabe agora que o brasileiro costuma optar por componentes mais caros e de difícil troca. Ou seja, quem está buscando um PC foca em componentes como a placa-mãe, processador e placa de vídeo. Itens como armazenamento e memória RAM não são prioridades visto que é relativamente fácil comprar um pente adicional de memória RAM ou um novo HD, caso exista a necessidade.

Estas informações ajudarão a Intel a definir sua estratégia de marketing no Brasil para os próximos anos. Atualmente a empresa conta com processadores dos mais básicos até os de alto desempenho, além de contar com SSDs e, espera-se que uma placa de vídeo do “time azul” também esteja disponível em 2020 ou 2021.

No entanto, com tantos gamers optando pelos smartphones, não sabemos se a Intel irá considerar tentar novamente entrar no setor de venda de processadores mobile. Seus processadores estiveram em smartphones da ASUS e da Motorola mas não fizeram sucesso, já que não tinham um desempenho sequer próximo dos melhores processadores da Qualcomm ou da MediaTek.

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